quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

políticos

Engraçado...  Para decidir o salário mínimo, eles demoram, discutem etc, mas para decidir o salário deles, agem rápido e sileciosamente!     

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

novela

Novelas! Muitos desses folhetins não estão punindo seus piores vilões. Será que os autores propositadamente querem imitar a vida deixando sem castigo alguns criminosos?
Na novela "Passione", do talentoso Sílvio de Abreu, o final foi lamentável, pois a maquiavélica Clara escapou do julgamento que resultaria em severa e merecida punição para quem cometeu tantos crimes. Francamente, passar horas em frente à telinha e não assistir a um desfecho normal é pra desanimar o telespectador que ama justiça. Já que na realidade falta justiça, pelo menos na ficção, ela devia existir.
O autor disse em entrevista que deu dicas para o telespectador acertar o nome do assassino do empresário. Ninguém deve ter acertado porque faltou lógica ao desenrolar da trama. O final foi mais absurdo do que surpreendente; na verdade, decepcionante.
Baseado no último capítulo de "Passione", devia começar outra novela para Clara ser punida.
Sílvio de Abreu é um excelente novelista, impecável ao escrever histórias como "Guerra dos Sexos". Suspense, envolvendo ações criminosas, não faz seu gênero. Aqui entre nós, "A próxima vítima", de sua autoria, também foi decepcionante.

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Acredite se quiser


A vida é muito boa desde que saibamos vivê-la!

Numa cidadezinha, à noite, casal de jovens gostava de namorar perto do lago, onde bela cachoeira despejava suas águas; ali, os moradores da cidade nadavam em dia de calor. Embora não houvesse luar, os namorados dirigiram-se ao lago. Pouco tempo depois, viram um homem, no alto, próximo à cachoeira. Pensaram tratar-se de algum curioso. Nas noites seguintes, a sinistra figura continuou atrapalhando o namoro deles. Aquela presença silenciosa os aborreceu. O rapaz resolveu investigar. Disse à jovem que o esperassse, pois voltaria logo. Cautelosamente, aproximou-se do local onde o homem devia estar, mas não o encontrou. Olhou na redondeza,  não havia ninguém. Ao retornar, falou com a namorada que o cara tinha sumido. Ela protestou:              
- O homem não saiu de lá! Eu vi você perto dele. Pensei que estivessem conversando.      
Sombra de dúvida apareceu no rosto do rapaz.         
A jovem disse:
- Olhe! O cara está no mesmo lugar!       
Ele após confirmar que a namorada falava a verdade, concluiu:      
- Que coisa esquisita! Você me viu perto dele?        
 - Vi, sim!... Nunca mais volto aqui!       
O casal  nada comentou com os moradores por ser proibido ir à noite naquele local.    
Para os jovens, o vulto não era de gente, mas de algo sobrenatural.           

Acredite se quiser!       

frase

O prosador tem o dom especial de passar aos leitores as suas suas ideias, mas precisa avaliar as consequências do que escreve.