sábado, 22 de junho de 2013

Meu nome é Yan




 Você lembra que no ano passado contei neste blog minha história em capítulos? Todos que a leram se apaixonaram por mim. Recebi muitos elogios. Prometi voltar, e como promessa é dívida, aqui estou!
Minha dona, a Nelma, continua tratando-me bem, embora, às vezes, grita comigo. Atualmente, isto não acontece muito! Bem... acho melhor falar a verdade. Eu continuo aprontando. Já parei de comer os móveis. Nelma até mandou consertá-los. Mas outro dia, mordi num pedacinho do armário do nosso quarto. Ela viu e ficou muito brava! Espero nunca mais fazer isso, pois tenho dois anos.
Sou obediente. Mas por minha causa a Nelma em vez de colocar as almofadas no encosto das poltronas, coloca-as em cima, junto à parede, a fim de evitar que eu as puxe pro chão. Quase não como plantas, só de vez em quando Nelma tira alguma folha de minha boca. A vigilância continua severa. Você deve estar imaginando que não mudei nada! Garanto que melhorei bastante. Eu era terrível! Há, há, há!
Na semana passada, Mariana, a garota minha amiguinha, quis fazer um teste pra ver se eu já tinha esquecido as almofadas. Ajeitou-as no encosto de uma das poltronas. Tão logo acabou de arrumá-las, pulei na primeira almofada que foi parar no chão. Nelma tomou-a de mim e comentou com a Mariana que eu ainda não tinha me esquecido delas. Como eu sei que as almofadas não são brinquedos, às vezes, pegava uma e começava a latir até minha dona aparecer. Gosto de provocá-la!
A Melissa continua cuidando de minha beleza, quero dizer banho, tosa. Vou pra lá muito contente e saio de lá lindo e cheiroso. Ju e Clô, secretárias da Nelma, estão firmes aqui. Ah, lembra-se das cachorras Kika e Cacau? Como sempre ficam no quintal vigiando a casa. Agora que cresceu, a Cacau não quer brincar comigo, embora eu ainda corra atrás dela. A Kika finge que eu não existo, não mudou seu comportamento. É enjoada demais!!!
Minha dona descobriu que sou inteligente igual ao Tostão, aquele cachorrinho pequinês que virou livro, recorda-se dele? Tudo que eu quero olho pro local em que está, e ela pega pra mim se for permitido. E sei latir de maneira diferente pra expressar o que estou sentindo. Quando vai arrumar a casa, Ju coloca todos os meus brinquedos em cima de minha cama velha, e eu tiro tudo de dentro, atrapalhando a arrumação. Sempre brinco mais com o último brinquedo que Nelma me dá, pois sei fazer a diferença dele dos outros.
Nelma apaixonou-se pela minha raça Shih Tzu por causa de Nina, uma cachorrinha calma que quase não late. Essa é boa! Sou o oposto dela dela, ativo e barulhento. Só me pareço com a Nina por que gosto que cocem minha barriga.
Ah! Nelma já confia em mim, por isso pegou meu sofá-cama que estava escondido e o colocou pra eu dormir. Tentei brincar com ele; minha dona não deixou, explicando-me que era pra eu me deitar. E repetiu a ladainha: escondi o sofá-cama pra você não estragá-lo como fez com sua cama... Diante de tal argumento, resolvi obedecer. Às vezes, durmo nele. Sei até abri-lo, o que encanta o pessoal de casa.
Uma coisa é certa: com o passar do tempo, meus pelos cresceram e aumentaram de volume. Fiquei lindo! As pessoas dizem isso quando me veem. Outro dia, o irmão de Nelma falou que eu sou cachorro mais bonito que ela teve. Naturalmente concordou, pois ficou calada. Hum! E eu repito: “Santo de casa não faz milagre”!
Bem, amigo, vou ficando por aqui. Até de repente! Tchau... au...au!

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