A
minissérie “Amores Roubados”, de George Moura, pra mim e pra muitas pessoas foi
muito ruim. É um estilo que não encaixa no gosto popular do brasileiro. Teve um
desenrolar estranho, difícil de compreender. Mas a morte de Leandro,
interpretado por Cauã Reymond, mostrou que nem tudo estava perdido. Depois do
massacre, sem ajuda, ele não poderia escapar daquele carro, ainda mais com
o incêndio. Agora se fosse uma história de 007, tudo é possível, pois o “mocinho”
nunca morre.
Uma
pergunta que não quer calar: Será que todos os telespectadores entenderam a trama?
Faltou na história continuidade, explicações esclarecedoras.
Fato
idêntico aconteceu com outra minissérie “O canto da Sereia”, do mesmo autor e
com a mesma atriz no papel principal, Isis Valverde.
A jovem
é uma boa intérprete, mas o jeito dela falar é enjoado. Cauã Reymond impecável
na sua interpretação, ainda que num texto irregular como o de “Amores
Roubados”.
Li que
esta minissérie teve ótima audiência. Isto não significa bom texto!
Competir
com a TV Globo é quase impossível. Ela sempre tem audiência mesmo quando o
telespectador não gosta do programa. É uma questão de hábito!
Já
disse e repito: audiência não é o mais importante nem engana ninguém, o mais
importante é agradar aos telespectadores. Estes ficam felizes quando assistem a
algo que vale a pena.
“Se
conselho fosse bom, ninguém dava, vendia”. Como sou teimosa, lá vai um
conselho: Rede Globo não mude sua linha de folhetins! Histórias como dessas
minisséries não agradam, são incompreensíveis e de muito mau gosto. Lembre-se
de que a maioria dos telespectadores da TV Aberta é gente simples!
Felizmente,
não se pode criticar “Amor à Vida”, de Walcyr Carrasco e de seus colaboradores:
Daisy Chaves, Eliane Garcia, Daniel Berlinsky e Márcio Haiduck, que desde o início
teve audiência interessada na novela.
Destacou-se
a interpretação de Mateus Solano, o Félix. Em boa parte do folhetim foi odiado
pelos telespectadores, mas depois deixou transparecer o seu lado bom. As falas
de Félix ao evocar fatos do passado ligando-os ao presente são inteligentes e
engraçados. Nota dez para o responsável por essa idéia e pelas falas! Gostaria
de saber quem foi.
Mateus
Solano merece o título de melhor ator de 2013. Belíssima interpretação!
Parabéns
Walcyr Carrasco, seus colaboradores e artistas que deram vida aos personagens!