sábado, 25 de janeiro de 2014

Audiência não significa bom texto



A minissérie “Amores Roubados”, de George Moura, pra mim e pra muitas pessoas foi muito ruim. É um estilo que não encaixa no gosto popular do brasileiro. Teve um desenrolar estranho, difícil de compreender. Mas a morte de Leandro, interpretado por Cauã Reymond, mostrou que nem tudo estava perdido. Depois do massacre, sem ajuda, ele não poderia escapar daquele carro, ainda mais com o incêndio. Agora se fosse uma história de 007, tudo é possível, pois o “mocinho” nunca morre.
Uma pergunta que não quer calar: Será que todos os telespectadores entenderam a trama? Faltou na história continuidade, explicações esclarecedoras.
Fato idêntico aconteceu com outra minissérie “O canto da Sereia”, do mesmo autor e com a mesma atriz no papel principal, Isis Valverde.
A jovem é uma boa intérprete, mas o jeito dela falar é enjoado. Cauã Reymond impecável na sua interpretação, ainda que num texto irregular como o de “Amores Roubados”.
Li que esta minissérie teve ótima audiência. Isto não significa bom texto!
Competir com a TV Globo é quase impossível. Ela sempre tem audiência mesmo quando o telespectador não gosta do programa. É uma questão de hábito!
Já disse e repito: audiência não é o mais importante nem engana ninguém, o mais importante é agradar aos telespectadores. Estes ficam felizes quando assistem a algo que vale a pena.
“Se conselho fosse bom, ninguém dava, vendia”. Como sou teimosa, lá vai um conselho: Rede Globo não mude sua linha de folhetins! Histórias como dessas minisséries não agradam, são incompreensíveis e de muito mau gosto. Lembre-se de que a maioria dos telespectadores da TV Aberta é gente simples!
Felizmente, não se pode criticar “Amor à Vida”, de Walcyr Carrasco e de seus colaboradores: Daisy Chaves, Eliane Garcia, Daniel Berlinsky e Márcio Haiduck, que desde o início teve audiência interessada na novela.
Destacou-se a interpretação de Mateus Solano, o Félix. Em boa parte do folhetim foi odiado pelos telespectadores, mas depois deixou transparecer o seu lado bom. As falas de Félix ao evocar fatos do passado ligando-os ao presente são inteligentes e engraçados. Nota dez para o responsável por essa idéia e pelas falas! Gostaria de saber quem foi.
Mateus Solano merece o título de melhor ator de 2013. Belíssima interpretação!
Parabéns Walcyr Carrasco, seus colaboradores e artistas que deram vida aos personagens!

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