quinta-feira, 12 de março de 2015

08 DE MARÇO

Esta data lembra um acontecimento muito triste na vida das mulheres.
Operárias de uma fábrica de tecidos, situada em Nova York, fizeram uma grande greve no dia 08 de março de 1857. Ocuparam a fábrica e começaram a reivindicar melhores condições de trabalho: redução na carga diária de trabalho pra dez horas (as fábricas exigiam 16 horas); equiparação de salários com os homens (as mulheres chegavam a receber até um terço do salário de um homem pra executar o mesmo tipo de serviço); tratamento digno dentro do ambiente de trabalho.
A manifestação foi reprimida com crueldade. Trancaram as operárias na fábrica e a incendiaram. Mais de 100 mulheres morreram carbonizadas. 
Em 1910, na Dinamarca, durante uma conferência, ficou decidido que 08 de março passaria a ser o "Dia Internacional da Mulher" em homenagem àquelas que morreram na fábrica em 1857. 
A data, porém, foi oficializada em 1975 através de um decreto da ONU (Organização das Nações Unidas).
De 1857 a 1975 decorreram 118 anos. Tem sido difícil e demorada a conquista das mulheres. 
Sempre exaltei a evolução da mulher através dos séculos. Fiz conferências, palestras a respeito da luta, da capacidade e da inteligência do sexo feminino... mas este ano nada escrevi. Na minha cabeça só aparecia a figura da primeira mulher presidente do Brasil. Sua eleição nem mérito teve. É terrível ter de aceitar isso! 
Estou decepcionada com as pessoas que a elegeram e a reelegeram. Muitos eleitores não conhecem sua trajetória política desde a juventude. Ela, porém, nunca escondeu a admiração que sente por homens iguais a Fidel Castro e consequentemente pelo regime de Cuba que tornou o povo submisso, sem vontade própria entre outros malefícios. Daí, eu não consegui elogiar a mulher no dia dedicado a ela, mesmo sabendo que a maioria merece respeito e carinho de todas as pessoas do bem. 
Entre milhares delas ocorreu-me citar apenas duas: Irmã Dulce e a primeira médica brasileira, Maria Augusta Generoso Estrela.


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