terça-feira, 15 de novembro de 2011

Proclamação da República


Dia 15 de novembro comemora-se a “Proclamação da República”. E a república faz tempo que está de pernas para o ar, com tanta corrupção, tantos bandidos e tanta miséria no País.
É oportuno relembrar o passado: No dia 9 de novembro de 1889, realizou-se uma festa no palácio da Ilha Fiscal, no Rio de Janeiro, para celebrar as bodas de prata da Princesa Isabel, filha de D. Pedro II, e recepcionar oficiais chilenos que visitavam o Brasil. Três mil disputadíssimos convites foram enviados para a melhor sociedade imperial.
Enquanto acontecia a festa, não muito distante, o tenente coronel e professor Benjamin Constant presidia uma reunião criticando o governo imperial e sua hostilidade contra os militares, esta na opinião dele.
Uma semana após a festa e a reunião conspiratória, foi dado o golpe militar. Um major comunicou a D. Pedro II que devia sair do Brasil. Algumas horas mais tarde, em nota oficial, D. Pedro disse que “Cedendo ao império das circunstâncias, deixava com a família o país ao qual dera constantes testemunhos de grande amor e dedicação durante quase meio século”.
No dia 17 de novembro, a família imperial seguiu para o exílio na Europa. Os republicanos achavam que, se D. Pedro II morresse, a princesa Isabel e seu marido o Conde D´Eu não tinham condições de ocupar o trono. Ela, naturalmente, por ter assinado, em 1888, a Lei Áurea, que libertou os escravos, e ele por ser estrangeiro e vítima de acusações grosseiras e inconcebíveis para a época, o homossexualismo.   
D. Pedro, ao partir para a Europa, levou um pequeno travesseiro com a terra do Brasil. E disse que, quando ele morresse, o travesseiro devia ser colocado no caixão, debaixo de sua cabeça. D. Pedro II, sim, até o último momento de sua vida, demonstrou amar o Brasil!       
Às vezes, eu me pergunto: Valeu a pena a Proclamação da República? Temos motivo para comemorá-la?        Pense nisto!

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