quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Plebiscito no Pará


A proposta da divisão territorial do Estado do Pará é um absurdo diante da situação do povo brasileiro; aliás, em qualquer situação aumentar as despesas dos cofres públicos é um absurdo. Num País em que a população carente não tem atendimento médico entre outras prioridades, por que dividir um Estado? A meta desses políticos não é beneficiar o povo!
Dois novos Estados (Carajás e Tapajós) representam mais governadores, mais deputados, mais cargos, mais mordomias etc etc, que em outras palavras significam despesas desnecessárias para os cofres públicos.
Os índios, verdadeiros donos da terra, sempre foram prejudicados pelos brancos, e suas vozes não são ouvidas apesar de tudo que sofreram e ainda sofrem por causa do abandono em que vivem. As autoridades brasileiras parecem desconhecer a existência dos índios. Agora, o Conselho Indígena dos Rios Tapajós e Arapiuns manifestou-se dizendo que o movimento da criação dos Estados de Carajás e Tapajós foi iniciado e liderado nos últimos anos por políticos, e afirmou: “o que é bom para essa gente dificilmente é bom para nós”. Não é bom para eles nem para as pessoas que também precisam de “ajuda” do governo. A maioria absoluta dos brasileiros, seja de que raça for, deve ter uma vida digna e feliz. O político é pago e muito bem pago para trabalhar pelo povo; se cumprisse com sua obrigação hospitais, escolas, moradias, refeições de boa qualidade estariam ao alcance de todos, inclusive haveria paz nas cidades. Obrigação não é favor!
A maioria dos políticos tem coragem de prejudicar a população com tantos disparates que só a eles beneficiam! E os brasileiros parecem anestesiados quando aceitam tudo placidamente.   
No dia 11 de dezembro próximo, os paraenses vão votar num plebiscito se querem ou não a criação dos dois Estados desmembrados do Pará. Tomara que os eleitores tenham consciência de que não vale a pena aumentar a quantidade de políticos no Brasil. Isto só vai trazer vantagem para a classe política rica em detrimento da classe pobre predominante neste tão belo e explorado País!

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